segunda-feira, 8 de junho de 2009

Taxa de migração da Córeia do Sul

Em entrevista ao "Le Monde", Catherine Wihtol de Wenden, do Centro de Estudos e Pesquisas Internacionais, afirma que o desenvolvimento acelera as migrações. No novo Atlas mundial das migrações que ela acaba de criar (Ed. Autrement), Catherine demonstra como os deslocamentos de população se globalizam e sobretudo mudam de natureza.Le Monde: O que caracteriza hoje em dia as migrações?Catherine Wihtol de Wenden: O que espanta, agora, é a universalidade do fenômeno migratório. Todas as regiões do mundo se preocupam com a partida, a chegada ou o trânsito de migrantes. Com o aceleramento da globalização, a circulação de capital, o desenvolvimento das tecnologias da comunicação, a urbanização rápida de países do Sul, a mobilidade das populações cresce. Mesmo nos recantos mais isolados, as pessoas estão em uma realidade migratória forte, estando todas mais ou menos conectadas ao mundo pela televisão e Internet. Cada vez mais elas recusam o determinismo que consiste em permanecer nos países que eles consideram sem futuro. Porque eles sabem que se pode viver melhor, trabalhar, ter cuidados em outros lugares.Os indivíduos são cada vez mais agentes de sua mobilidade, e mais simplesmente movimentados por empresas que procuram mão-de-obra. Eles tomam mais as rédeas das coisas, decidem não ficar a vida inteira esperando uma melhora hipotética. Fato novo, observa-se um distanciamento cada vez mais forte dos imigrantes em relação a seu Estado de origem, de quem eles sabem, hoje em dia, que não podem, por assim dizer, esperar mais nada, quando ele é corrompido e que a exploração das matérias-primas é feita por outros

Taxa de natalidade da Córeia do Sul

O governo coreano anuncia medidas para combater a baixa taxa de natalidade com meios artificiais, seguindo a tendência no que toca a produtos alimentares e métodos de beleza O governo planeia resolver o problema do baixo nível de natalidade do país com métodos que incluem a criação de mais bebés gémeos. De facto, espera-se que o número de gémeos coreanos aumente para o dobro ao longo deste ano. O método da fecundação artificial tem sido aplicado a casais inférteis e o nível de sucesso tem sido positivo. Os incentivos do governo incluem apoios financeiros, que cobrem metade das despesas. Dos sete casais inférteis que receberam apoio governamental na aplicação do método da fertilização in vitro, quatro mulheres engravidaram e duas tiveram gémeos.
Este apoio financeiro a casais inférteis começou a ser posto em prática o ano passado pelo Ministério da Saúde. O programa do Ministério foi meticulosamente preparado. Segundo estudos feitos, a possibilidade de que os bebés sejam gémeos por método natural é de um a cinco em cem, enquanto que com a fecundação artificial é de três em dez. Para 2007, o governo tem um programa de apoio a cerca de 12.000 casais inférteis. Cada casal poderá receber ajuda do estado por duas vezes. Será preciso esperar para saber se estas medidas conseguirão combater o défice “humano” desta nação. O que é certo é que a população está a envelhecer a um ritmo veloz. O governo terá de considerar outras opções mais viáveis e “naturais”, como, por exemplo, apoiar casais jovens que desejam ter filhos e, porque não, integrar os emigrantes na sociedade de uma forma mais positiva, mais digna e tolerante.
Última Atualização ( 23 de February de 2007 )